Elas mostram a raiz de problemas que parecem não ter solução.

A foto descreve um homem sentado em um sofá com as mãos postas encostadas no rosto, procurando solução nas Constelações Organizacionais

Já percebeu que alguns problemas parecem não ter solução dentro da empresa? Com as Constelações Organizacionais podemos ver que mostram a raiz de problemas que parecem não ter solução.

Produtos que não engajam, conflito entre áreas, cargos com alta rotatividade, fusões problemáticas, passivo trabalhista, briga entre sócios, somente para mencionar alguns deles.

Um dos grandes desafios do RH é minimizar a rotatividade, por exemplo. Observamos empresas que, embora tenham excelentes políticas salariais e são muito competentes na forma de fazer admissão, não são capazes de manter bons colaboradores em seus cargos. Ou produtos que mesmo após terem sido muito bem estudados não conseguiram o engajamento que se esperava.

Muitas vezes as áreas responsáveis por essas tarefas são criticadas, mas na realidade pode haver situações muito mais complexas por traz desses eventos.

De acordo com a visão sistêmica, existem três princípios que regem todo sistema vivo, ou seja, todo sistema que vive em rede, como o familiar, organizacional, nacional etc. Quando esses princípios não são respeitados costumam gerar problemas que parecem não ter solução, podendo passar de geração a outra, enquanto não forem olhados e na medida do possível, reparados.

Princípios ou Ordens dos sistemas

Todo sistema possui um inconsciente coletivo, onde ficam registrados todos os acontecimentos ocorridos ao longo da história da empresa. As pessoas que pertencem a esse sistema, no caso das organizações, podemos dizer seus stakeholders, percebem essas informações e desenvolvem comportamentos de acordo com esses fatos, ainda que seja de forma inconsciente.

Segundo a visão sistêmica, bastante estudada e desenvolvida por Bert Hellinger, Gunthard Weber, Jakob Schneider entre outros estudiosos, todo sistema possui três princípios ou ordens aos quais os sistemas estão submetidos.

  • Hierarquia – quem vem antes tem a procedência, por exemplo, no caso de dois colaboradores que tem as mesmas competências, quando aparece a oportunidade de uma promoção, o mais antigo de casa deve ter a preferência para assumir a nova posição.
  • Pertencimento – todos que trabalharam ou trabalham pela empresa devem ter um lugar. Por exemplo, um fundador que já faleceu ou que já tenha saído da empresa, prestou um serviço a ela, portanto deve ser lembrado com respeito.
  • Equilíbrio entre dar e receber (justiça) –  As pessoas devem receber adequadamente pelos serviços prestados à empresa, e mesmo quando forem embora devem receber seus direitos de forma justa.

E quando os princípios não são respeitados? Usando as Constelações Organizacionais.

Todo sistema se autorregula, a fim de trazer a tona, aquilo que foi excluído, movimentando seus integrantes nesse sentido, normalmente de forma inconsciente. A visão sistêmica sempre olha para o problema como uma manifestação do que não foi ou não está sendo respeitado, buscando compreender o que está por traz do problema e quais ordens/princípios não estão sendo considerados. Possibilitando com isso, ações reparadoras a fim de que o próprio sistema volte a fluir de forma mais funcional.

Por meio da Constelação Sistêmica Organizacional, onde posicionamos pessoas que representem aquele sistema, e os representantes não necessitam saber o que exatamente estão constelando, cabendo ao contratante, no caso, pessoas da alta gestão ou que estejam hierarquicamente acima da área que está apresentando o problema, é possível trazer clareza sobre quais as dinâmicas ocultas naquele sistema e que estão causando os problemas apresentados.

Como solucionar o problema? Constelações Organizacionais?

A partir da visualização dessas dinâmicas, o consultor junto com os gestores, buscam soluções possíveis para restabelecer o equilíbrio daquele sistema. Muitas vezes reconhecendo situações que não foram observadas e aquilo que foi excluído.

A Constelação Sistêmica Organizacional é bastante interessante como uma ferramenta auxiliar para a Consultoria e Gestores, pois ela possibilita:

  • Ampliar a visão para além dos problemas,
  • Atuar na causa de problemas recorrentes,
  • Definir com melhor precisão as estratégias que serão adotadas para o planejamento da empresa.

Durante a fase de diagnóstico da consultoria, identificamos se os problemas apresentados podem ser resolvidos pontualmente, como por exemplo, oferecendo treinamentos adequados, ou elaborando um fluxograma de trabalho para que os envolvidos tenham clareza sobre o curso das ações a serem realizadas, ou se há algo mais profundo a ser verificado, quando podemos utilizar a ferramenta da Constelação Organizacional.

Muitas vezes focamos no problema e buscamos soluções em suas manifestações por isso não conseguimos resolve-lo, olhar para o todo e buscar as raízes do que está causando os desequilíbrios na organização te proporciona atuar nas causas e estar mais atento às dinâmicas que ocorrem ali. Esse treino vai nos enriquecendo para que possamos atuar sempre nas causas e não somente nos eventos, que costumamos chamar de problemas.

A foto mostra homem recostado na parede, com um braço dobrado e outro tirando os óculos,, buscando solução nas Constelações Organizacionais.

Ainda tem dúvidas sobre como a Consultoria Sistêmica pode auxiliar sua empresa?

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