Se comparar com os outros pode prejudicar sua carreira!

Veja como é fácil identificar quando se comparar com os outros pode prejudicar sua carreira. Estávamos prestando consultoria em uma empresa onde o objetivo era trabalhar mudança de cultura. Após o período de diagnostico, identificamos quais pontos precisavam ser revistos para promover as mudanças desejadas. Além disso, foram aplicados diversos treinamentos para auxiliá-los nessa mudança e na tomada de uma nova postura.

Mas como se sabe mudança de cultura é um processo e leva certo tempo para que todos os membros compreendam e se engajem nessa jornada.

É importante perceber que, embora os gestores queiram a mudança, eles também encontram desafios durante esse processo, pois essa mudança exige que eles próprios revejam suas de posturas e atitudes. Trata-se de um processo e não de um evento, sendo assim, todos os envolvidos levam determinado tempo para incorporá-las.

Mudar exige um processo de autoconhecimento e maturidade emocional. Os gestores costumam ser vistos como pessoas que não deveriam errar, mas é preciso lembrar que são humanos e também estão trabalhando para que a mudança ocorra isso implica em tempo e muito trabalho pessoal.

Quando a comparação te impede de ver seu melhor atributo

Durante esse processo, a lider de um departamento me procurou com a seguinte queixa:

Não sei mais se sirvo para trabalhar aqui, já estou na empresa a quatro anos, a minha maneira de ser e de falar com as pessoas é muito diferente do que vejo a minha gestão fazendo. Percebo que são muito agressivos, quando acontece algo diferente do que esperavam eles brigam com as pessoas, cobram dos lideres que sejam duros com os liderados, que pressionem os colaboradores para que façam as coisas da forma que precisa ser. Eu não tenho esse perfil. Quando alguém faz algo errado, busco entender o que aconteceu pra não dar certo e acredito que as pessoas querem fazer o melhor, mas por algum motivo, elas se perdem no caminho e algo acontece que sai errado.

 Então procuro ajudá-las a compreender em qual parte do processo houve o desvio, convesamos sobre isso buscando a solução. Meus liderados gostam do meu jeito de ser, percebo que trabalham com muita dedicação e que aprendem com os seus erros. Mas a tolerância para erros aqui na empresa é muito pequena, eu não acredito que pressioná-los ainda mais os ajudará a corrigir os erros, creio que usar esses erros para aprender funciona melhor. Então, acho que está na hora de sair da empresa porque não atendo o perfil, e não vou crescer aqui.

Perceba como nesse caso ficou nítido se comparar com os outros, isso pode prejudicar sua carreira. Para mim, como consultora, ficou muito claro a angústia dessa pessoa. Nós estávamos trabalhando para mudar essa cultura da opressão e digo assim, porque certo nível de estresse é normal nas empresas, mas é comum ocorrer exageros e pressões que geram uma série de problemas ainda maiores, tanto emocionais, quanto na produtividade.

Após acolher o que ela me disse eu expliquei que mudar a cultura de uma empresa leva tempo.

Os gestores são seres humanos e como tal possuem questões pessoais e muitas vezes controversas, essas pessoas também possuem limitações e seu tempo de mudança.  A fiz perceber que ela já havia desenvolvido em si os requisitos necessários para auxiliar na construção de uma cultura mais assertiva no sentido de aprendizagem e comunicação.

Na verdade ela estava um passo a frente daquele momento, já que a mudança englobava uma atitude mais positiva frente aos erros. A encorajei a continuar fazendo do seu jeito e estar atenta ao desenvolvimento da sua equipe, logo perceberia que o problema não era com ela. Posturas como a dessa lider inspiram os demais.

Quando tomamos consciência do nosso diferencial

No ano seguinte, quando voltei para mais uma etapa do projeto nessa empresa, essa moça me procurou para contar o que havia acontecido desde a nossa última conversa.

“Preciso te agradecer pela devolutiva que me deu no ano passado. Eu estava pronta para pedir demissão, porque achava que não me enquadrava e não tinha os atributos necessários para crescer na empresa. A partir da nossa conversa, olhei para a minha forma de ser de um jeito diferente e entendi que esse era o meu melhor atributo, então comecei a trabalhar ainda melhor com ele, minha equipe se desenvolveu tanto, que eu fui promovida a gerente de outra unidade”.

“Estou muito feliz por ter descoberto isso, compreender que esse era o meu diferencial e trabalhar com ele fez toda a diferença na minha equipe e na minha carreira”.

Uma moça sentada em uma cadeira, com os cotovelos apoiados na mesa e as mãos no queixo, olhos distantes como se estivesse a se comparar com outra pessoa.

Cuidado ao se comparar com os outros! Isso pode prejudicar sua carreira.

Entenda que as pessoas são diferentes e são as diferenças que enriquecem o ambiente, aprenda a reconhecer as suas habilidades e utilizá-las para o seu desenvolvimento e dos que estão próximo a você. Cuidado ao se comparar com os outros! Isso pode prejudicar sua carreira, pois temos uma tendência a querer ser igual aos demais para nos sentirmos seguros, porém, se não estiver atento, pode acabar desprezando a sua maior habilidade para fazer o que todos já estão fazendo, isso vai te tornar somente mais um na equipe.

Você reconhece seus talentos?

Você está trabalhando com os seus talentos, ou está permitindo que as situações externas determinem o que é bom ou ruim em você?

Talvez você esteja num momento de muitas dúvidas a respeito do quanto está colocando seus talentos a seu favor e de sua equipe.

Um processo de coaching pode te ajudar a compreender quais são essas forças já desenvolvidas, o que você ainda precisa desenvolver e como fazer isso. Com um passo a passo, para que possa utilizá-las para seu crescimento. Mostrando mais uma vez que ao se comparar com os outros pode prejudicar sua carreira.

Nós podemos ajudá-lo a desenvolver uma estratégia de aprimoramento para a sua carreira.

Para saber mais acesse: www.sistemicamente.com.br, ou envie um email para: [email protected], ou whatsapp (19) 99783-0824.

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